Barossa
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Esse é o lar de alguns dos mais emblemáticos vinhos australianos, com paisagem pontuada por pitorescas igrejas de pedra.
Apesar de Barossa ter sido fundada por um inglês da Marinha Mercante, chamado George Fife Angas, essa é uma região com forte influência alemã, e com uma história de vitivinicultura que remonta ao ano de 1842.
Em Barossa, a produção de vinho é mais do que uma atividade econômica; é um estilo de vida, que passa de geração para geração.
A denominação Barossa compreende Barossa Valley e Eden Valley. Nessa região, cerca de 750 vinhedos fornecem uvas de qualidade para mais de 170 vinícolas, de diferentes portes.
O clima mediterrâneo de Barossa produz vinhos tintos encorpados e brancos delicados.
A Shiraz é a grande estrela de Barossa, com vinhos tintos reconhecidos internacionalmente. Normalmente os Shiraz de Barossa são encorpados, com fruta madura, taninos macios, e acidez equilibrada. Uma curiosidade: algumas das vinhas de Shiraz mais antigas do mundo estão, justamente, em Barossa!
Entre os tintos, também são surpreendentes os famosos cortes GSM, formados por Grenache, Shiraz e Mourvèdre, e os Cabernet Sauvignon, ricos, frutados e com taninos macios.
Nos brancos, a Riesling cultivada em Eden Valley tornou-se um clássico australiano, com vinhos secos e cítricos. Mas outras variedades brancas tradicionais do Barossa incluem a Sémillon e a Chardonnay, por exemplo.
Nos últimos anos, os produtores de vinho de Barossa têm introduzido com sucesso novas variedades, como Viognier, Tempranillo, Zinfandel e Marsanne.
Mesmo em uma cultura que preza pela divulgação do nome das cepas, e não do terroir, a denominação Barossa é um patrimônio da Austrália, e um motivo de orgulho para o povo australiano. Que tal tranformá-la, também, em um motivo de prazer, na sua próxima aventura pelo mundo dos vinhos?
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